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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Psicologia. Personalidade. Matéria da AV1 de Psicologia.

Estrutura e Dinâmica da Personalidade - (De acordo com a teoria psicanalitica)
Id – O id é a fonte da energia psíquica (libido). É de origem orgânica e hereditária. Apresenta a forma de instintos que impulsionam o organismo. Está relacionado a todos os impulsos não civilizados, de tipo animal, que o indivíduo experimenta. . Não tolera tensão. Se o nível de tensão é elevado, age no sentido de descarregá-la. É regido pelo princípio do prazer. Sua função e procurar o prazer e evitar o sofrimento. Localiza-se na zona inconsciente da mente. O Id não conhece a realidade objetiva, a "lei" ética e social, que nos prende perante a determinadas situações devido as conclusões da interpretação alheia. Por isso surge o Ego.
Ego – Significa “eu” em latim. E responsável pelo contato do psiquismo com o mundo objetivo da realidade. O Ego atua de acordo com o princípio da realidade. Estabelece o equilíbrio entre as reinvindicações do Id e as exigências do superego com as do mundo externo. É o componente psicológico da personalidade. As funções básicas do Ego são: a percepção, a memória, os sentimentos e os pensamentos. Localiza-se na zona consciente da mente.
Superego – Atua como censor do Ego. É o representante interno das normas e valores sociais que foram transmitidos pelos pais através do sistema de castigos e recompensas impostos à criança. Ele é estruturado durante a fase fálica, quando ocorre o Complexo de Édipo. É nesse momento que a criança começa a internalizar os valores e as normas sociais. São nossos conceitos do que é certo e do que é errado. O Superego nos controla e nos pune (através do remorso, do sentimento de culpa) quando fazemos algo errado, e também nos recompensa (sentimos satisfação, orgulho) quando fazemos algo meritório. O Superego procura inibir os impulsos do Id, uma vez que este não conhece a moralidade. É o componente social da personalidade.As principais funções do Superego são: inibir os impulsos do id (principalmente os de natureza agressiva e sexual) e lutar pela perfeição.
Pelo Id o empregado deixaria de comparecer ao trabalho num belo dia ensolarado, dedicando-se a uma aprazível atividade de lazer: uma pescaria, um cinema, etc.
O Ego aconselharia prudência e buscaria uma oportunidade adequada para essas atividades.
O Superego diria ser inaceitável faltar com um compromisso assumido, por exemplo, com o supervisor ou colegas de trabalho.
Os três sistemas da personalidade não devem ser considerados como fatores independentes que governam a personalidade. Cada um deles têm suas funções próprias, seus princípios, seus dinamismos, mas atuam um sobre o outro de forma tão estreita que é impossível separar os seus efeitos.

[editar] Níveis de Consciência da Personalidade
Para Freud, os três níveis de consciência são: consciente, pré-consciente e inconsciente.
Consciente – inclui tudo aquilo de que estamos cientes num determinado momento. Recebe ao mesmo tempo informações do mundo exterior e do mundo interior.
Pré-consciente – (ou sub-consciente) – se constitui nas memórias que podem se tornar acessíveis a qualquer momento, como por exemplo, o que você fez ontem, o teorema de Pitágoras, o seu endereço anterior, etc. É uma espécie de “depósito” de lembranças a disposição, quando necessárias.
Inconsciente – estão os elementos instintivos e material reprimido, inacessíveis à consciência e que podem vir à tona num sonho, num ato falho ou pelo método da associação livre. Os processos mentais inconsciente desempenham papel importante no funcionamento psicológico, na saúde mental e na determinação do comportamento.

[editar] Os Mecanismos de Defesa da Personalidade
As frustrações e os conflitos, dependendo da sua quantidade e freqüência, podem causar prejuízos sérios à estrutura e à saúde da personalidade. Frustrações e conflitos podem acontecer a cada momento. A condução atrasa, o café está frio, o vendedor da loja não nos atende direito, o livro que queríamos comprar está esgotado, um encontro que está sendo esperado é cancelado etc. Assim, o homem não pode ficar olhando de frente, vivenciando em profundidade suas frustrações e fracassos. Desse modo poderia chegar à beira da autodestruição. Para evitar que isto aconteça, mobiliza seus mecanismos de defesa.
Para Freud a defesa é a operação pelo qual o Ego exclui da consciência conteúdos indesejáveis. São vários os mecanismos. Os principais são:
Racionalização – consiste em justificar de forma mais ou menos lógica e ética a própria conduta. Apresenta-se como um esforço defensivo para manter o auto-respeito. É provavelmente um dos mecanismos menos inconscientes. Por ele, arranjamos desculpas e explicações que nos inocentem de erros e fracassos. A criação de um “bode expiatório” é também racionalização. Dar uma desculpa para inocentar nosso “eu” ou jogar a culpa em outro tem a mesma finalidade: aliviar da “culpa”, ou de algo que nos inferiorize diante de nós e dos outros. Isto é tão antigos quanto Adão e Eva. Depois de cometido seu “pecado original”, para livrar seu “eu” da culpa. Adão optou por um “bode expiatório”, culpando sua mulher, Eva. Esta, por sua vez, optou pela desculpa: “fui tentada pelo diabo, em forma de serpente”. Costuma-se ouvir de pessoas demitidas “afinal, aquela empresa estava realmente em decadência”; depois das mudanças de Administração, ficou mesmo impossível trabalhar lá; somente o pessoal menos qualificado permaneceu.” Reconhecer nossa irracionalidade, ainda quando nos é incômoda, ajuda a superá-la. Nem a conduta e nem os impulsos das pessoas são sempre racionais.
Projeção – consiste em atribuir a outros as idéias e tendências que o sujeito não pode admitir como suas. Sem que percebamos, muitas vezes, vemos nos outros defeitos que nos são próprios Podem servir como exemplos: o aluno que se sente frustrado pela reprovação nos exames, põe-se a dizer que o professor é incapaz. O marido infiel que desconfia da esposa.
Repressão – é o processo pelo qual se afastam da consciência conflitos e frustrações demasiadamente dolorosos para serem experimentados ou lembrados, reprimindo-os e recalcando-os para o inconsciente. Vivências que provocam sentimentos de culpa são esquecidas. Muitos casos de amnésia (excluídas as causas orgânicas) podem ser explicados através deste mecanismo. Esquecemos o que é desagradável.
Deslocamento – Na tentativa de ajustar nosso comportamento e eliminar as tensões, muitas vezes, não podendo descarregar nossa agressão na fonte de frustração (um chefe, a organização, etc), passamos a agredir terceiros que não têm nada a ver com o caso. É bom lembrar que a toda ou a quase toda frustração corresponde agressão.
Regressão – significa voltar a comportamentos imaturos, característicos de fase de desenvolvimento que a pessoa já passou. A criança de cinco anos que, após o nascimento de um irmão, volta a chupar o dedo, molhar a cama e falar como bebê, é um exemplo de regressão. Dessa maneira, reage melhor à frustração. É o caso do funcionário que, diante do chefe, assume comportamento menos adulto.
Somatização - o conflito se transforma numa perturbação fisiológica. Por exemplo, numa fiscalização, o funcionário foi apanhado em flagrante falta. A partir daí, por ocasião dos períodos de fiscalização, adoece, passa mal, sente vômitos etc.

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